A
religião Muçulmana sempre foi alvo de muitas opiniões, principalmente por ter
costumes característicos. Muitas pessoas, por falta de conhecimento, acabam
julgando a religião de uma maneira ruim, esquecendo que cada pessoa tem o
direito de escolher seguir e acreditar no que quer.
Um ponto bastante polêmico é o da
mulher islâmica e o que ela representa para os Muçulmanos. Com certeza, muitos obstáculos ainda precisam
ser superados para que todos os preconceitos que envolvem a religião acabem. Um
passo importante para isso foi dado nas Olimpíadas que aconteceram este ano em Londres
– as mulheres muçulmanas ganharam voz e participação nos jogos. Pela primeira
vez na história desse evento, todos os 205 países participantes tiveram
representantes mulheres. Isso significa que as mulheres muçulmanas finalmente
participaram dos jogos, o que mostra que elas ganharam um pouco de liberdade.
Uma das coisas mais marcantes da
religião muçulmana é a superioridade do homem em relação à mulher. Por
simplesmente deixarem que a participação delas aconteça, podemos notar a
vontade de mudança. Em nossa opinião, por ser um assunto tão polêmico, essa
mudança deveria ser apoiada e incentivada. Porém a Comissão dos Jogos Olímpicos
acabou dificultando tudo. Em alguns esportes, o uso do “hijab”, que é o típico
traje islâmico que deixa apenas o rosto a mostra, foi proibido e para
participarem das provas, as mulheres muçulmanas teriam que dispensá-lo. No
judô, por exemplo, afirmavam que o uso do “hijab” traria risco de
estrangulamento. Alguns outros esportes que permitiam o uso foram atletismo, arco e flecha, levantamento de peso
e vôlei. Os que não permitiam foram natação e boxe.
No fim da história, foi criada uma
exceção e solucionaram o problema. Tanto o comitê olímpico como as mulheres
islâmicas concordaram em um design para o “hijab”, que foi feito especialmente
para a ocasião.
As mulheres islâmicas podem não ter
conseguido tantas medalhas nessa Olimpíada, mas deram um grande passo para o
futuro, provando que mudar é possível se todos quiserem e trabalharem para
isso.
Beatriz Sampaio, Fernanda, Guilhermina e João Vitor
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