terça-feira, 4 de outubro de 2016

O risco da DeepWeb


Antes de começar a realmente ler este texto, é necessário que você saiba que o nosso conhecimento em relação à Deep Web está estritamente baseado na camada da Internet, que você utiliza normalmente, com a ajuda dos mecanismos de buscas comuns, como o BING e o Google.

A DeepWeb consiste em diversas camadas que não podem ser acessadas facilmente. Segundo o especialista Mark Bergman, a internet pode ser dividida em seis camadas. A superfície é onde podemos encontrar informações consideradas dentro da lei, com o auxílio dos navegadores convencionais e mais utilizados pela população mundial.


Na imagem acima, é possível perceber um iceberg que tem a sua maior parte escondida dentro d'água, e é nessa "água" que Mark Bergman afirma que se esconde a maior parte dos sites e programas considerados ilegais e politicamente incorretos, e que só podem ser acessados através de um programa chamado TOR.

Englobando a Deep Web, foi possível identificar diferentes camadas, em um total de seis. Quanto mais profundas, mais difíceis de serem acessadas, porque as camadas da Deep Web estão infectadas com diversos softwares de vírus, e o seu número vai crescendo de acordo com a sua “profundidade”. Vale lembrar também que os crakers utilizam com frequência páginas criptografadas, o que pode dificultar, em grande escala, a legibilidade de uma página na Web. Esse método é utilizado para páginas na Deep Web que trazem um conteúdo ilícito ou que possam comprometer de forma judicial o autor da folha presente na camada profunda do iceberg.

*Criptografia: é uma modificação dos códigos criptográficos de um texto para os que não tem conhecimento destes não consigam interpretar.

Em 2004, na Universidade da Califórnia, em Berkley, foram feitas estimativas de que a Deep Web possui mais de 7.500 terabytes, onde 300 mil sites seriam encontrados, além de mostrar que 70% a 75% das páginas em toda a Internet estão na Deep Web, totalizando um trilhão de páginas, dos mais variados conteúdos.

Um relatório do site da empresa especializada em segurança, Trend Micro, mostrou que 25% das procuras na Internet não indexada (Deep Web) estão relacionadas a exploração sexual infantil ou pedofilia. Além disso, nessas camadas há pessoas que promovem assassinos qualificados a um preço de R$700.00. Drogas como maconha e cocaína são traficadas na Deep Web. E há também as sintéticas, como a metafetamina, o esctasy e o Xnax. Foi publicado que nessas camadas é possível conseguir até uma cidadania americana pelo preço de R$23.000.

Além desses fatores, existem boatos de que na Deep Web são feitas experiências politicamente incorretas com pessoas de baixa renda e que passam por miséria. Como implantação de órgãos de outros animais em seres humanos, como rabos de cavalo no reto humano. Além da pública centopeia humana, um experimento feito com mendigos para uma vida de literal convivência mútua. Existem filmes que mostram esse tipo de experiência, considerada abominável. (abaixo o trailer do filme)



Policiais dos Estados Unidos da América descobriram na Deep Web um site que vendia diversa drogas ilícitas em escala mundial. Os PF americanos prenderam o líder do site Silk Road, Ross Ulbricht, que foram condenados à prisão perpétua.


Mesmo com os nossos conhecimentos baseados apenas na Surface Web, é importante ressaltar como nós devemos tomar cuidado com esses sites ilegais e que nós achamos estar distantes. Porém, não estão tão distantes assim, porque o mundo virtual é infinito e todo cuidado é pouco.

Diana Simões, Liz Oceano, 
Maria Joana Valiatti e Rafael Povoas.

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