segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Psicopatia infantil

Por: Vitor, Luana, Luiza e Alice


Nesse post, vamos falar sobre a psicopatia infantil, um tema muito interessante, mas não muito discutido.

Primeiramente, o que é a psicopatia? A Psicopatia é um comportamento social presente em pessoas sem consciência moral, ética e humana, que em suas atitudes não tem compromisso com o outro e com as regras sociais, além de não mostrarem amor ao próximo e empatia. Portanto, a psicopatia infantil se define desta mesma forma, mas em crianças e adolescentes.

Muitas vezes a criança começa a se comportar assim por conta de alguma trauma antigo e por isso não consegue criar ligações com as pessoas, chegando a machucá-las ou até mesmo matá-las sem ressentimento. Apesar disso, especialistas e livros de psiquiatria só classificam psicopatia depois dos 18 anos (antes de 15 são considerados transtornos de conduta, já que o cérebro ainda está em desenvolvimento).

Pesquisas mostram também que o cérebro de um psicopata tem estruturas diferentes como, por exemplo, o córtex pré-frontal e amígdala, que têm uma conexão menor um com o outro. O córtex pré-frontal é responsável pela tomada de decisões e atenção. Já a amígdala tem a função de regular nossos sentimentos, como a empatia. Ou seja, se a conexão é reduzida, a comunicação não é eficiente, assim não há ligação dos nossos sentimentos nem moral em nossas atitudes, o que pode explicar a frieza no comportamento psicopata.

Aqui são alguns dos casos de psicopatia infantil que achamos mais interessantes trazer:


Caso de Graham Young
  • 14 anos
  • Inglaterra

Aos 14 anos, ele começou a testar veneno na sua família, deixando-os doentes. Várias vezes, comprava os materiais mentindo sua idade e falava que era para a escola. Em 21 de abril de 1962, a sua madrasta morreu por conta de algum desses venenos. O adolescente também envenenou seu pai, irmã e um amigo da escola. A tia de seu colega sabia do seu hobby e logo suspeitou, mas não foi preso, pois também sofreu com o mesmo enjoo e doenças que sua família tinha, isso porque às vezes não lembrava quais alimentos havia envenenado. Foi levado ao psiquiatra e o mesmo recomendou chamar a polícia. O jovem confessou as tentativas de assassinato e foi condenado a cumprir pena em uma instituição para criminosos de mente instável, mas foi liberado 9 anos depois, dito como “totalmente recuperado”. Durante a internação, estudou textos médicos e conheceu mais venenos. Ao ser liberado, disse a uma enfermeira: “Quando eu sair, vou matar uma pessoa para cada ano que passei neste lugar”. E assim fez. Ao sair, foi trabalhar no John Hadland Laboratories e teve acesso a muitas outras substâncias.


Caso de Mary Bell
  • 11 anos
  • Inglaterra

Filha de Betty Bell, uma prostituta de 17 anos, sofreu muito na infância. Sua mãe a forçava a exercer a mesma profissão que ela, apesar de ter apenas 5 anos na época. Mary foi levada para o orfanato, mas sua tia a trouxe de volta para casa. Então, Betty a drogava em tentativas de se livrar da criança. Traumatizada com tudo isso, Mary Bell cortou ligações afetivas com todos à sua volta e a partir daí começou a ter comportamentos psicopatas. Mas tudo piorou quando a menina presenciou o atropelamento de uma criança. Ela machucava animais, arrancava a cabeça de suas bonecas, chegou até a quebrar o nariz de seu tio. Além de ter praticado estrangulamento em seus colegas. Aos 11 anos, Mary Bell e sua amiga foram suspeitas de um assassinato. Semanas depois, as duas meninas invadiram uma creche à noite lá escreveram quatro cartas confessando homicídio. Mas não acabou por aí... Mary Bell cometeu muitos outros crimes.


Caso de Beth Thomas
  • 6 anos

O caso de Beth Thomas é muito complexo e foi feito um documentário sobre toda sua história “Child Of Rage” ou “A ira de um anjo”. Então, decidimos trazer o link do vídeo:

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