terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Psicopatas

Por: Bruna, Cláudia, Maria, Poliana e Isabel


Vocês com certeza já devem ter ouvido falar dos psicopatas. Nas séries e filmes de terror, eles são seres (humanos ou não) que têm uma tendência a matar. Porém, os assassinos saíram das telas, e os psicopatas realmente existem ou existiram. São, muitas vezes, serial killers (assassinos em série) que têm distúrbios mentais, as psicopatias. Mas o que é isso?

A psicopatia é um distúrbio mental grave, onde o paciente demonstra comportamentos antissociais e amorais sem apresentar arrependimento ou remorso, incapacidade de amar, egocentrismo extremo e incapacidade de aprender com a experiência.

Não existe um tratamento específico, pois é um modo de ser. Então devemos tomar cuidado para que medicamentos e terapias não piorem. Mas, por outro lado, existem comportamentos que podem ser feitos no cotidiano para melhorar a atitude de um psicopata, como relaxar, ter a companhia de outras pessoas e até se divertir. Existem também hábitos típicos desse tipo de pessoa, por exemplo, ela pode ter emoções rasas, ser irresponsável, violento e às vezes não conseguirem nem fazer planos para o futuro.

Neste post, trouxemos alguns exemplos de psicopatas da vida real.

1. Jack, o Estripador

Esse foi um dos mais famosos assassinos em série que já existiu. O homem por trás do nome “Jack, o Estripador”, nunca foi descoberto e ainda hoje existem teorias sobre quem é ele. Suas vítimas eram prostitutas, que ele matava em vias escuras e vazias de acesso à estrada de Whitechapel, em East End, uma região violenta de Londres no fim do século 19. Os crimes do Estripador aconteceram de 31 de agosto a 9 de novembro de 1888. Suas vítimas foram, oficialmente, cinco prostitutas: Mary Ann Nichols, Annie Chapman, Elizabeth Stride, Catherine Eddowes e Mary Jane Kelly (os corpos de Elizabeth e de Catherine foram achados com apenas 45 minutos de diferença). Mas é possível que Jack tenha matado mais mulheres. Além destes, outros seis crimes são atribuídos a Jack, mas não aparecem na investigação oficial. O método dele era bem definido. Em geral, as vítimas apresentavam mutilações no rosto, no abdômen e nos genitais, cortes profundos no pescoço e remoção de órgãos, como rim, coração e útero. Todos os crimes foram cometidos à noite, sempre aos fins de semana. À medida que o número de casos aumentava, as mutilações ficavam mais agressivas. E nunca foram encontradas armas na cena do crime. Só um misterioso avental. O Estripador teria deixado três cartas. Mas duas delas teriam sido forjadas por jornalistas para aumentar a publicidade em torno do caso. Ambas mencionam a alcunha “Jack, o Estripador”, criada pela imprensa. A outra, a mais famosa delas, chama-se Do Inferno. Uma das passagens mais sombrias dizia: “Envio-lhe metade de um rim preservado que eu tirei de uma das mulheres. O outro pedaço eu fritei e comi, foi muito agradável”. O caso nunca foi concluído, e ninguém sabe que fim levou o famoso assassino.

2. Ted Bundy

Outro exemplo de um psicopata é o Ted Bundy, um homem com cerca de 30 anos que ficou muito famoso nos Estados Unidos por assassinatos e estupros de jovens. Ele sempre tentava conquistar a confiança da vítima com uma desculpa ou se disfarçando de um funcionário, fazendo com que ele conseguisse sequestrar a jovem. Mesmo tendo 5 advogados ao seu favor para defende-lo, foi preso e confessou que cometeu mais de 30 crimes nos EUA entre 1974 e 1978.

3. Richard Trenton Chase

Richard Chase foi um assassino que matou seis pessoas na Califórnia, que costumava tomar o sangue das suas vítimas, que achava que fazendo isso estaria imune aos nazistas, que segundo ele, estavam atrás de Chase para transformar seu sangue em pó. Richard assassinava até crianças, como duas de 6 e 2 anos, e cometeu também atos de canibalismo com elas. Ele morreu em 1980 por suicídio com uma overdose de antidepressivos sob a prescrição do médico.

4. Leonarda Cianciulli

Essa assassina não é muito conhecida, mas merece estar na lista. Ela não fez muitas vítimas, porém agiu com extrema crueldade com elas.

Ela nasceu de um estupro, teve uma infância triste com a mãe que a maltratava. Ela tentou o suicídio duas vezes. Em 1914, casou-se com um funcionário do registro civil, Raffaele Pansardi, e se mudou para Lariano em Alta Irpinia. Sua casa foi destruída por um terremoto em 1930, e eles se mudaram para Correggio. Leonarda abriu uma pequena loja e se tornou muito popular como uma mulher agradável, gentil, uma mãe coruja e uma boa vizinha.

Em 1939, Cianciulli soube que seu filho favorito, Giuseppe, ia se juntar ao exército italiano. Giuseppe era seu filho favorito, e ela estava determinada a protegê-lo a todo custo. Ela chegou à conclusão de que sua segurança exigia sacrifícios humanos.

Então, Leonarda decidiu matar três mulheres de meia-idade, todas as suas vizinhas. Depois de assassinar a sua primeira vítima com um machado, ela jogou os pedaços em uma panela, acrescentou sete quilos de soda cáustica que ela tinha comprado para fazer sabão e agitou toda a mistura até que os pedaços fossem dissolvidos.

Cianciulli foi apanhada por uma testemunha ocular e considerada culpada de assassinato. Ela foi sentenciada a trinta anos de prisão, onde ela morreu de uma hemorragia cerebral.

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