Ideias em massa: Saúde e música: a relação entre o ouvir e o sentir

Por: Lorena, Pedro Henrique, Joaquim Lopes, Humberto e Lara Carneiro

Olá, minha gente! Como vocês estão? Esperamos que estejam muito bem! Hoje, o tópico é um pouco diferente do último, mas não deixa de ser muito especial. Quem aqui não vive sem um fone de ouvido no máximo, ouvindo sua música predileta? Nós, do grupo, não conseguimos seguir o dia sem ouvir uma musiquinha.

Apesar da música ser um grande pilar do sentimento, a ciência também tem muito a dizer sobre nossas amadas canções e melodias. Vem ver!

Imagem: Uol

Segundo um texto retirado da Frahm: “Além de simples entretenimento, a música tem o poder de moldar nossas emoções, lembranças e mesmo nossas ações”. Para muitos, a música vai muito além de simples sons e vozes que alegram nosso cotidiano: é um porto seguro, um lugar reconfortante.

Nossa colega Lorena conta que a música a ajudou em momentos turbulentos de sua vida, fazendo-a levantar da cama com um sorriso no rosto, quando tudo parecia perdido. Lindo ouvir isso, não é?

A música é também extremamente essencial para a formação de adolescentes como nós. Segundo Andreia Crocco Santos, psicóloga do site Psicólogas Vila Olímpia, os adolescentes utilizam a música como ferramenta auto identitária, de elaboração de emoções e de pertencimento a um grupo.

A MÚSICA DENTRO DA SUA CABEÇA

Nosso cérebro é um órgão fascinante e muito estudado por seus mistérios. Para compreender como a música nos impacta, precisamos, primeiro, entrar no corpo humano. O cérebro é dividido em partes, e algumas delas têm relação direta com a música, sendo:

Imagem: Waldman

A amígdala tem conexão com as reações emocionais à música. Já o hipocampo, tem grande influência na memória musical, nas experiências musicais e nos contextos. O famoso córtex pré-frontal, diferentemente dos outros, relaciona-se com a criação de expectativas, além da violação e satisfação dessas expectativas em relação à música.

Outro fato interessante que conecta a música e o cérebro é a nossa capacidade de reconhecer músicas que apreciamos. Cientistas da University College, em Londres, descobriram que o cérebro leva aproximadamente 0,1 segundo para que a pupila se dilate e você reconheça uma canção. Em 0,3 segundo, a área cerebral responsável pela memorização é ativada e você já consegue nomear, sem hesitação, o nome da música.

Como citamos anteriormente, temos uma parte do nosso cérebro específica para a criação de memórias e sentimentos por meio da música. Queremos dizer que podemos relacionar memórias e sentimentos, bons ou ruins, com a música. Quem nunca ouviu uma música em um espaço público e lembrou de um amigo, colega ou familiar? Para alguns, certas músicas estarão para sempre ligadas a pessoas e momentos marcantes! Lara, por exemplo, tem uma playlist em seu app de streaming reservada para músicas que a lembram de pessoas especiais.

SAÚDE E CORPO

Marcelo Raffani, treinador citado em reportagem da CNN, afirma o seguinte: "Música animada ou com ritmo acelerado pode aumentar a motivação e ajudar a manter o ritmo durante o treino, distraindo a pessoa da fadiga e do desconforto físico. Já músicas com ritmo constante podem ajudar a manter o ritmo de corrida ou exercício uniforme, melhorando a eficiência do treino."

Lara não larga suas músicas favoritas de treinar por absolutamente nada! Os refrões dessas canções a motivam a continuar os exercícios e terminá-los. E você, gosta de praticar atividade física ouvindo aquele álbum incrível do seu artista favorito? Comente abaixo sua música predileta!

Falando do aclamado sentir, a música tem tudo a ver com nossos sentimentos. Em geral, as músicas diminuem nossa ansiedade e estresse, ajudam a prevenir a depressão, reduzem a pressão arterial e controlam os batimentos cardíacos. Além disso, pesquisas confirmaram: “[...] ouvir melodias relaxantes no pré-operatório reduz a necessidade da administração de medicação para controlar a ansiedade.”

Todos acreditamos e sabemos que a música tem um grande impacto em nossas vidas, e nós reafirmamos, mais uma vez, o quanto ouvir músicas que apreciamos pode melhorar nossos dias. Lorena é apaixonada pela música 'Sonatine', do grupo Loona, e 'Drunk Walk Home', da Mitski. Já Lara, tem como música preferida 'Achilles Come Down', do Gang of Youths, e como outras músicas que gosta 'Pedra de Rio', de Ney Matogrosso, e também 'Red', de Survive Said the Prophet. Humberto aprecia fortemente a música 'Redemption Song', do Bob Marley, e outras duas canções interpretadas por Elis Regina: 'Se Eu Quiser Falar com Deus' e 'Menino das Laranjas'.

Gostaríamos de finalizar este texto reforçando o quanto a música é importante para a saúde de todos, principalmente de adolescentes em formação. A música é um porto seguro, uma forma de acalmar a cabeça e abrir um sorriso. Não importa o gênero, artista ou álbum: a música é imprescindível e essencial para a vida, que nem sempre vai ser fácil e descomplicada!

Lorena: Pesquisadora e Redatora

Pedro Henrique: Ilustrador

Joaquim Lopes: Pesquisador

Humberto: Revisor e Redator

Lara Carneiro: Redatora

Referências:

https://musicaeadoracao.com.br/66598/musica-e-o-cerebro/

https://frahm.com.br/a-influencia-da-musica-no-comportamento-humano/

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2024/10/17/qual-o-significado-de-ouvir-a-mesma-musica-varias-vezes-seguidas.htm

https://www.psicologasvilaolimpia.com.br/blog/relacao-entre-musica-e-regulacao-emocional/

https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/musica-pode-estimular-do-desenvolvimento-do-cerebro-a-saude-emocional/

https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/04/05/musica-provoca-conversa-entre-areas-do-cerebro-entenda-como-e-a-relacao-entre-ritmo-harmonia-e-sensacoes.ghtml