segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O QUE É MODA?


Oiii, galerinhaaa!! A gente achou um texto SUPER interessante sobre o que é moda; para aquelas pessoas que continuam confusas sobre o real significado da moda, confiram...

O QUE É MODA?



“Há muito preconceito em relação à moda, em parte porque tem um caráter efêmero (muda sempre, e seu meio é a roupa) e porque ela tem a ver com a aparência,   supostamente privilegiando o superficial. Muitas vezes, a moda  também é vista como algo feito para iludir, disfarçar ser alguém que, na verdade  não se é.

Quem a critica dessa forma certamente desconhece as implicações sociológicas e psicológicas da moda: coisa simples, como sentir-se bem ao usar determinada roupa, vulnerável vestindo outra...

Entretanto, a moda já deixou de ser sinônimo de futilidade e improvisação há muito tempo.
          
Então, o que é moda?

A palavra “moda” vem do latim modus e significa “modo”, “maneira”. É um sistema que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia-a-dia a um contexto maior, político, social, sociológico.

Pense no jeito em que as pessoas se vestiam nos anos 50 e depois nos 70. Essas mudanças é que são a moda. Ao retratar essas transformações, a moda reflete a sociedade à sua volta, sendo possível entender um grupo, um país, naquele período pela moda então praticada.
          
Um bom exemplo disso ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial (1914-8), quando a mulher assumiu novos papéis (enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas). Suas roupas tiveram que ficar mais práticas; as saias foram cortadas, e aparece um novo comprimento, até a canela. Com as privações causadas pela guerra, surgiram novos materiais, inclusive  o uso de tecidos pouco nobres.
           
A moda sempre andou em paralelo com a história e, desde seu aparecimento, a moda trazia em si um conceito estratificador. Apenas no final da Idade Média  surgiu como conceito. Com o desenvolvimento das cidades e a aproximação das pessoas na área urbana, houve o desejo de imitar: os burgueses copiavam os tecidos, o jeito de se vestir e se portar da nobreza, que não ficou nem um pouco contente em se parecer com esses plebeus endinheirados (devido ao comércio). Começaram, então, a criar códigos internos de vestir que mudavam rapidamente, antes que a burguesia tivesse tempo de copiá-los. Nesse período também foram criadas as regras de etiqueta, com objetivo de diferenciar as origens. A nobreza então caiu, os burgueses tornaram-se os donos do mundo, e a moda “pegou”.
          
Aos  poucos, a evolução do vestuário foi acontecendo... Atualmente tratar de moda implica lidar com elementos os mais complexos, especialmente quando combinados. Tangemos valores como imagem, auto-estima, estética, padrões de beleza, inovações tecnológicas (como os tecidos inteligentes: lidam com troca de calor, mantendo o corpo quente no frio e vive-versa, ou evitam até a criação de bactérias), top models, moda de rua, tribos, criatividade, talento, enfim... Nada é eterno na moda. Talvez seja isso que a deixa tão  fascinante. 
          
Segundo o filósofo Manuel Fontán de Junco, "conseguiu estabelecer uma ponte entre a beleza e a vida. A moda é uma arte que se usa, que se leva para a rua; é uma arte de consumo a que todos têm acesso". E é fundamentalmente uma arte humana. Uma arte feita por e para o homem.”
Texto feito por Fernanda Miranda


No texto acima, Fernanda Miranda relata “Porém a moda já deixou de ser sinônimo de futilidade e improvisação há muito tempo.”, mas isso realmente aconteceu?

Podemos ver pelas passarelas e pelas ruas que os modelos mais valorizados do mercado são aqueles que são pensados e desenhados pelas grifes mais famosas em volta do mundo; as pessoas preferem aderir a trajes que tenham uma etiqueta valiosa, isso é fato!

Porém, de acordo com o texto, a moda é aquilo que faz a pessoa se sentir confortável usando, e muitas pessoas realmente pensam dessa forma; já outras pensam que é aquilo que saiu na última “vogue”, ou o que a modelo da “Dior” usou no último desfile da marca. Mas a ideia era fazer algo revolucionário, algo que as pessoas pudessem se sentir bem com o que tivessem, e que não precisassem entrar correndo em uma outra loja para comprar uma dita roupa para ir a festa à noite... Por que não montar algo que você mesmo tenha no seu closet, ou fazer uma visitinha ao da sua mãe e pegar aquelas roupas que nem ela usa mais, e montar o seu próprio look, fazer algo diferente, fugir do normal, procurar mudar os conceitos, quebrar as ditas “regras”? Ou simplesmente vista-se do jeito que você gosta, e sente perfeitamente bem. Pra gente, isso, sim, é moda!

Victória, Luisa Mota, Alexis e Fernando


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